As parcerias universidade/empresa
tem se mostrando um propulsor de inovação. A pratica é adotada nos Estados
Unidos desde meados de 1920. No Brasil as primeiras parcerias só aconteceram
por volta do ano de 1970. Atualmente, cerca de 5% do orçamento destinado à
pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) vem de empresas. No caso da
Universidade Estadual Paulista (Unesp) são 5,5%, e, na Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp), 6%.
Enquanto o estudante aprende
novos produtos são desenvolvidos para o mercado dentro do ambiente acadêmico, o
laboratório paulista Cristália destina 4,5% de sua receita anual à pesquisa de
novos fármacos e fez parcerias com 22 faculdades e centros de pesquisa
públicos. Com isso, conseguiu se destacar como uma das empresas mais inovadoras
do país. De seus laboratórios já saíram 54 patentes.
Na pratica, a empresa oferece
financiamento e a universidade entra com o conhecimento ou alguma ferramenta
especifica. Essa relação de troca, entre professores e empresários, é apontada
como um dos motivos de países como Estados Unidos, Coreia do Sul e Suíça terem
se tornado potências inovadoras.
No Brasil essa pratica vem se
tornando forte, as Fundações de amparo a pesquisas como FAPESP e FAPERG estão
engajados em mecanismos de financiamento de projetos e a criação de programas
como Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) e o de Inovação na Pequena
Empresa (PIPE). Algumas instituições já têm aderido à parceria com empresas
como exemplo Petrobras, EMBRAPA, IPT, UFSCar e USP.
Entrada
As parcerias podem ocorrer
através das fundações de pesquisas ou de um contato direto com a instituição de
ensino. Para que ocorra a parceria deve existir uma colaboração de ambas as
partes, tanto da empresa, quanto da universidade.
A empresa deve participar
ativamente das pesquisas, disponibilizando funcionários técnicos ou gestores
com experiência no mercado para orientar o desenvolvimento do produto. O
principal foco é criar um produto comercializável.
Saída
É almejado a construção de
produtos inovadores e ainda uma construção de conhecimento de ambas as partes.
Os produtos criados devem atender as expectativas da empresa e do mercado
consumidor. Sendo assim, universidade e empresa são recompensadas com o lucro
das vendas do mesmo.
Responsáveis
Professores, gestores e alunos.
Fonte:
http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/104402/noticias/o-brasil-que-inova
http://www.abbabatatabrasileira.com.br/revista17_036.htm
http://www.anpei.org.br/imprensa/noticias/cresce-a-parceria-entre-empresas-e-universidades-em-pesquisas/
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