quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

E-Learning para aumentar a competitividade

Fatores como a crescente competitividade e a sociedade baseada na informação e no conhecimento estão desafiando e transformando as empresas. A informação tornou-se ferramenta para crescimento, competitividade e sobrevivência num mercado globalizado.
Sendo assim, muitas empresas estão adotando como estratégia a inovação na educação corporativa visando aumentar a competitividade, assim passaram a investir cada vez mais em programas de treinamento online para capacitar seus funcionários. Os principais motivos dos crescentes investimentos em educação a distância são economia de tempo e dinheiro. As empresas buscam soluções que diminuam seus investimentos e que ao mesmo tempo lhe gerem resultados tornando-as mais competitivas no mercado.
Em termos corporativos a educação a distância consegue atingir um grande número de colaboradores, rompe fronteiras geográficas, respeita o ritmo de aprendizagem de cada aluno e, ao mesmo tempo, reduz custos.
Muitas empresas entendem que não é mais necessário oferecer um espaço físico destinado á aprendizagem, acreditam que é possível adquirir conhecimento em qualquer lugar ou momento. O processo de aprendizagem e qualificação também passou a ser responsabilidade de todos envolvidos no negócio e não apenas da empresa.
Alguns benefícios e vantagens competitivas gerados pelo e-learning no mercado corporativo são:
·      A edução de custos, devido a redução de gastos em transporte, hotel e alimentação
·     O surgimento de uma nova cultura de trabalho via internet, em grupo através de comunidades virtuais ou de forma individual;
·      A possibilidade de criação de treinamentos diferenciados;
·      A flexibilidade de tempo e horários;
·  O programa de e-learning pode ser desenhado com o objetivo de ser um aliado na conquista e manutenção de clientes;
·      O programa de e-learning também pode ser montado com o propósito de educar e informar vendedores, distribuidores e fornecedores.
Mas para obterem resultados satisfatórios as empresas precisam ter suas bases bem definidas e saberem lidar e superar os desafios de um projeto de educação á distância. É preciso também lembrar que nem sempre a EAD substitui a experiência direta de aprendizagem.
A Implementação de um projeto de e-learning envolve diversos aspectos, tais como: tecnológicos, pedagógicos, produção de conteúdo multimídia e gestão do programa de educação á distância. Requer a participação de equipes multidisciplinares e necessita fundamentalmente do total apoio e envolvimento da alta direção da empresa no processo. É preciso introduzir o conceito tecnológico e ir aculturando os envolvidos, estimulando e motivando para que todos participarem desta nova forma de aprendizado e crescimento.
Através do E-learning as empresas aumentam o seu grau competitividade no mercado e o seu comprometimento com resultados. Isto gera mudanças culturais significativas e a tecnologia tem impacto direto nos negócios das empresas.

Fontes de pesquisa:





quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A implantação do XP como gerenciador de projetos

A Extreme Programming, ou simplesmente XP, é uma metodologia de software ágil, foi criada nos Estados Unidos por Kent Beck em 1997. O Desenvolvimento Ágil é metodologia criada para maximizar os resultados, o modelo foca principalmente a construção do software e a interação com o cliente, diferente de outros métodos onde é levado muito tempo desenvolvendo documentos e levantando especificações.
No XP é um processo de desenvolvimento, voltado para o cliente, onde é composto por: equipes pequenas, sistemas orientados a objeto, desenvolvimento incremental e requisitos vagos que mudam com frequência.
O modelo XP é dinâmico e flexível, contudo é necessário disciplina para usa-la em um projeto. Seus principais valores são: Comunicação, Simplicidade, FeedBack e Coragem. Suas principais práticas: Cliente Presente, Entregas Frequentes, Jogo de Planejamento, Programação em Par, Refactoring, Ritmo Sustentável, entre outras.
O XP possui tanto elementos de engenharia quanto de gerencia de software, para uma boa utilização é necessário disciplina e dinamismo. Embora ele seja altamente recomendado para projetos flexíveis, nada impede sua utilização em projetos de outros portes. Suas principais vantagens ficam pela comunicação e as práticas de programação que ele sugere.

Entrada

Para incorporar o modelo Extreme Programming no desenvolvimento é necessário seguir todas as práticas adotadas, são as práticas já citadas aqui, só assim é notado um ganho de produtividade, seguir o modelo pela metade e desistir por resultados ineficientes não é o caminho. Além disso é importante que o desenvolvimento siga um roteiro especifico, que são elas: estória, iteração, small release.
Estórias são as funcionalidades que o cliente espera receber, são escritas em cartões em linguagem simples para que a equipe de desenvolvimento entenda com facilidade.
Iteração é o tempo disposto a fim de gerar a implementação de um determinado número de estórias, cada iteração possui um tempo determinado e são planejadas no jogo de planejamento.
Small Release é uma pequena versão do sistema, onde já existe algumas funcionalidades para o cliente iniciar suas atividades no sistema. Disponibilizar versões pequenas do sistema possibilita que o cliente veja de maneira rápida os investimentos feitos no projeto.


Figura 1: Exemplo de organização do projeto com XP

Resultado

É importante notar um ganho de produtividade e de qualidade de vida dos funcionários. Os clientes devem obter uma melhor visualização do projeto e perceber com facilidade o desenvolvimento do mesmo.
Trabalhar até tarde afim de terminar o projeto deve se tornar uma atividade rara, ou completamente extinta. O XP prioriza o máximo de 40 horas semanais, e todas as suas iterações são dispostas no tempo hábil para se terminar dentro do prazo. Entregas dentro do prazo devem se tornar rotina.

Responsáveis

Gerente de Projetos, Equipe XP


Fonte
http://www.hardcode.com.br/metodologia-agil-de-desenvolvimento-de-software-extreme-programming-xp/
http://www.hiperbytes.com.br/artigos/metodologia-xp-extreme-programming-desenvolvimento-agil/
http://www.devmedia.com.br/extreme-programming-conceitos-e-praticas/1498

http://devbrasil.net/profiles/blogs/o-que-e-extreme-programming
http://www.devmedia.com.br/planejando-seu-projeto-com-extreme-programming-parte-i/4273

Parceria Universidade/Empresa para Criação de Novos Produtos

As parcerias universidade/empresa tem se mostrando um propulsor de inovação. A pratica é adotada nos Estados Unidos desde meados de 1920. No Brasil as primeiras parcerias só aconteceram por volta do ano de 1970. Atualmente, cerca de 5% do orçamento destinado à pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) vem de empresas. No caso da Universidade Estadual Paulista (Unesp) são 5,5%, e, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), 6%.
Enquanto o estudante aprende novos produtos são desenvolvidos para o mercado dentro do ambiente acadêmico, o laboratório paulista Cristália destina 4,5% de sua receita anual à pesquisa de novos fármacos e fez parcerias com 22 faculdades e centros de pesquisa públicos. Com isso, conseguiu se destacar como uma das empresas mais inovadoras do país. De seus laboratórios já saíram 54 patentes.
Na pratica, a empresa oferece financiamento e a universidade entra com o conhecimento ou alguma ferramenta especifica. Essa relação de troca, entre professores e empresários, é apontada como um dos motivos de países como Estados Unidos, Coreia do Sul e Suíça terem se tornado potências inovadoras.
No Brasil essa pratica vem se tornando forte, as Fundações de amparo a pesquisas como FAPESP e FAPERG estão engajados em mecanismos de financiamento de projetos e a criação de programas como Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) e o de Inovação na Pequena Empresa (PIPE). Algumas instituições já têm aderido à parceria com empresas como exemplo Petrobras, EMBRAPA, IPT, UFSCar e USP.

Entrada

As parcerias podem ocorrer através das fundações de pesquisas ou de um contato direto com a instituição de ensino. Para que ocorra a parceria deve existir uma colaboração de ambas as partes, tanto da empresa, quanto da universidade.
A empresa deve participar ativamente das pesquisas, disponibilizando funcionários técnicos ou gestores com experiência no mercado para orientar o desenvolvimento do produto. O principal foco é criar um produto comercializável.

Saída

É almejado a construção de produtos inovadores e ainda uma construção de conhecimento de ambas as partes. Os produtos criados devem atender as expectativas da empresa e do mercado consumidor. Sendo assim, universidade e empresa são recompensadas com o lucro das vendas do mesmo.

Responsáveis

Professores, gestores e alunos.


Fonte:
http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/104402/noticias/o-brasil-que-inova
http://www.abbabatatabrasileira.com.br/revista17_036.htm
http://www.anpei.org.br/imprensa/noticias/cresce-a-parceria-entre-empresas-e-universidades-em-pesquisas/

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Home Office como Modelo de Trabalho

O Home Office é um modelo de trabalho onde os funcionários podem realizar suas atividades na própria casa. Nele também está incluso micro e pequenas empresas. Para o Home Office funcionar é preciso uma aceitação por parte da empresa contratante e disciplina por parte do funcionário. Criar um ambiente de trabalho em casa, fixar horários e definir regras são fatores importantes para adentrar no novo modelo.
Em Dezembro de 2011 foi sancionada a Lei 12.551, nela é garantido a funcionários que trabalham longe do escritório os mesmos direitos dos outros, ou seja, adicional noturno, hora extra e assistência em caso de acidente de trabalho. Impulsionado pelos avanços nas ferramentas de comunicação e mirando uma redução nos custos e uma melhora na qualidade de vida dos funcionários, o Home Office vem tomando força e ganhando mais adeptos.
Atualmente, cerca de 10% dos trabalhadores dos EUA são adeptos de Home Office. Partindo desse dado a Universidade de Stanford realizou uma pesquisa afim de medir os ganhos reais da pratica. A pesquisa foi realizada com uma empresa de telemarketing chinesa, foi concluído que os adeptos ao Home Office aumentaram sua performance em cerca de 13%, eles ficavam menos doentes e faziam menos pausas durante o trabalho. A empresa de telemarketing afirma ainda que economizou cerca de dois mil dólares por funcionário.
A vantagem de não precisar se deslocar continua sendo o ponto principal, em cidades como São Paulo são desperdiçadas diariamente cerca de três horas apenas no transito da cidade. Além do tempo perdido está envolvido o cansaço físico e mental que podem provocar redução na produtividade.

Implantação do Home Office(Entrada)

Para adotar o modelo é necessário uma aceitação de ambas as partes, tanto do funcionário, quanto da empresa. A utilização de ferramentas de comunicação são essenciais, tais como: email, ambientes de trabalho virtual, repositórios e mensageiros eletrônicos.
Para que o modelo funcione é importante um comprometimento do funcionário, cabendo a ele organizar seu espaço de trabalho em casa, definindo regras, horários e possuir uma infraestrutura que possibilite seu trabalho diário.

Resultados

É esperado que o funcionário ganhe qualidade de vida e a empresa reduza custos relacionados a espaço, energia, alimentação referentes ao funcionário.

Responsáveis

Gerentes, Gestores e Funcionarios

Fonte:
http://www.significados.com.br/home-office/
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,home-office-uma-tendencia-irreversivel,1015824,0.htm
http://economia.terra.com.br/veja-riscos-e-vantagens-de-ter-funcionarios-em-home-office,631832c35076b310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
http://computerworld.uol.com.br/carreira/2013/08/12/home-office-cinco-dicas-para-manter-a-produtividade/
http://computerworld.uol.com.br/carreira/2011/12/29/lei-acaba-com-a-diferenca-entre-trabalho-na-empresa-e-remoto/